Alagados
Paralamas Do Sucesso
Todo dia o sol da manhã
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados na vida real
Lhe nega oportunidades
Mostra a face dura do mal
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Todo dia o sol da manhã
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados na vida real
Lhe nega oportunidades
Mostra a face dura do mal
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Mas a arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Temos 5 opções sobre a interpretação da música.
a) fazer uma crítica social em relação à difícil situação do povo, que não tem condições mínimas de moradia e emprego;
b) criticar as religiões, que se servem da fé para incitar os fiéis das classes menos favorecidas à alienação;
c) recriar de forma metafórica a realidade brasileira daqueles que, sem acesso à educação, se mantêm cada vez mais à margem da sociedade, sem oportunidades reais de melhoria de vida, se resignam simplesmente, apelando à fé e à televisão como paliativos à sua condição;
d) criticar as novelas e programas televisivos, que servem apenas para desviar a atenção do povo dos problemas reais e dissimular a vida difícil da maioria da população, que vive em favelas, trapiches ou mesmo pelas ruas;
e) fazer um paralelo ressaltando o contraste oferecido pela esperança simbolizada no Cristo Redentor e a dura realidade da vida no Rio de Janeiro, assim como nas grandes cidades brasileiras de forma geral.
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