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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Música para refletir

domingo, 18 de setembro de 2011

Música para refletir

Selvagem

Os Paralamas do Sucesso

A polícia apresenta suas armas

Escudos transparentes, cassetetes

Capacetes reluzentes

E a determinação de manter tudo

Em seu lugar

O governo apresenta suas armas

Discurso reticente, novidade inconsistente

E a liberdade cai por terra

Aos pés de um filme de Godard

A cidade apresenta suas armas

Meninos nos sinais, mendigos pelos cantos

E o espanto está nos olhos de quem vê

O grande monstro a se criar

Os negros apresentam suas armas

As costas marcadas, as mãos calejadas

E a esperteza que só tem quem tá

Cansado de apanhar


segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Música para refletir


Alagados

Paralamas Do Sucesso

Todo dia o sol da manhã

Vem e lhes desafia

Traz do sonho pro mundo

Quem já não o queria

Palafitas, trapiches, farrapos

Filhos da mesma agonia

E a cidade que tem braços abertos

Num cartão postal

Com os punhos fechados na vida real

Lhe nega oportunidades

Mostra a face dura do mal

Alagados, Trenchtown, Favela da Maré

A esperança não vem do mar

Nem das antenas de TV

A arte de viver da fé

Só não se sabe fé em quê

A arte de viver da fé

Só não se sabe fé em quê

Todo dia o sol da manhã

Vem e lhes desafia

Traz do sonho pro mundo

Quem já não o queria

Palafitas, trapiches, farrapos

Filhos da mesma agonia

E a cidade que tem braços abertos

Num cartão postal

Com os punhos fechados na vida real

Lhe nega oportunidades

Mostra a face dura do mal

Alagados, Trenchtown, Favela da Maré

A esperança não vem do mar

Nem das antenas de TV

A arte de viver da fé

Só não se sabe fé em quê

A arte de viver da fé

Só não se sabe fé em quê

Alagados, Trenchtown, Favela da Maré

A esperança não vem do mar

Nem das antenas de TV

A arte de viver da fé

Só não se sabe fé em quê

A arte de viver da fé

Só não se sabe fé em quê

Alagados, Trenchtown, Favela da Maré

A esperança não vem do mar

Nem das antenas de TV

A arte de viver da fé

Só não se sabe fé em quê

A arte de viver da fé

Só não se sabe fé em quê

Alagados, Trenchtown, Favela da Maré

A esperança não vem do mar

Nem das antenas de TV

A arte de viver da fé

Só não se sabe fé em quê

A arte de viver da fé

Mas a arte de viver da fé

Só não se sabe fé em quê

A arte de viver da fé

Só não se sabe fé em quê

A arte de viver da fé


Temos 5 opções sobre a interpretação da música.

a) fazer uma crítica social em relação à difícil situação do povo, que não tem condições mínimas de moradia e emprego;

b) criticar as religiões, que se servem da fé para incitar os fiéis das classes menos favorecidas à alienação;

c) recriar de forma metafórica a realidade brasileira daqueles que, sem acesso à educação, se mantêm cada vez mais à margem da sociedade, sem oportunidades reais de melhoria de vida, se resignam simplesmente, apelando à fé e à televisão como paliativos à sua condição;

d) criticar as novelas e programas televisivos, que servem apenas para desviar a atenção do povo dos problemas reais e dissimular a vida difícil da maioria da população, que vive em favelas, trapiches ou mesmo pelas ruas;

e) fazer um paralelo ressaltando o contraste oferecido pela esperança simbolizada no Cristo Redentor e a dura realidade da vida no Rio de Janeiro, assim como nas grandes cidades brasileiras de forma geral.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Música para refletir

Curta o som de Marcelo D2, Desabafo
Marcelo D2




Desabafo

Marcelo D2

[Introdução]

"Deixa, deixa, deixa, eu dizer o que penso desta vida, preciso demais desabafar..."

[D2]

Segura!

"Deixa, deixa, deixa, eu dizer o que penso desta vida, preciso demais desabafar..."

Eu já falei que tenho algo a dizer, e disse

Que falador passa mal e você me disse

Que cada um vai colher o que plantou

Porque raiz sem alma, como o flip falou, é triste

A minha busca é na batida perfeita

Sei que nem tudo tá certo mas com calma se ajeita

Por um mundo melhor eu mantenho minha fé

Menos desigualdade, menos tiro no pé

Andam dizendo que o bem vence o mal

Por aqui vou torcendo pra chegar no final

É, quanto mais fé, mais religião

A mão que mata, reza, reza ou mata em vão

Me contam coisas como se fossem corpos,

Ou realmente são corpos, todas aquelas coisas

Deixa pra lá, eu devo tá viajando

Enquanto eu falo besteira, nego vai se matando

Então:

[refrão]

Deixa, deixa, deixa

Eu dizer o que penso desta vida

Preciso demais desabafar (2X)

Ok, então vamo lá, diz:

Tu quer a paz, eu quero também,

Mas o estado não tem direito de matar ninguém

Aqui não tem pena morte mas segue o pensamento

O desejo de matar de um Capitão Nascimento

Que, sem treinamento, se mostra incompetente

O cidadão por outro lado se diz, impotente, mas

A impotência não é uma escolha também

De assumir a própria responsabilidade

Hein?

Que cê tem e mente, se é que tem algo em mente

Porque a bala vai acabar ricocheteando na gente

Grandes planos, paparazzo demais

O que vale é o que você tem e não o que você faz

Celebridade é artista, artista que não faz arte

Lava a mão como pilatos achando que já fez sua parte

Deixa pra lá, eu continuo viajando

Enquanto eu falo besteira nego vai, vai

Então deixa...

[refrão]

Deixa,deixa,deixa

Eu dizer o que penso dessa vida

Preciso demais desabafar 2X

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Música para refletir

Perfeição

Legião Urbana

Composição : Renato Russo

Vamos celebrar

A estupidez humana

A estupidez de todas as nações

O meu país e sua corja

De assassinos

Covardes, estupradores

E ladrões...

Vamos celebrar

A estupidez do povo

Nossa polícia e televisão

Vamos celebrar nosso governo

E nosso estado que não é nação...

Celebrar a juventude sem escolas

As crianças mortas

Celebrar nossa desunião...

Vamos celebrar Eros e Thanatos

Persephone e Hades

Vamos celebrar nossa tristeza

Vamos celebrar nossa vaidade...

Vamos comemorar como idiotas

A cada fevereiro e feriado

Todos os mortos nas estradas

Os mortos por falta

De hospitais...

Vamos celebrar nossa justiça

A ganância e a difamação

Vamos celebrar os preconceitos

O voto dos analfabetos

Comemorar a água podre

E todos os impostos

Queimadas, mentiras

E seqüestros...

Nosso castelo

De cartas marcadas

O trabalho escravo

Nosso pequeno universo

Toda a hipocrisia

E toda a afetação

Todo roubo e toda indiferença

Vamos celebrar epidemias

É a festa da torcida campeã...

Vamos celebrar a fome

Não ter a quem ouvir

Não se ter a quem amar

Vamos alimentar o que é maldade

Vamos machucar o coração...

Vamos celebrar nossa bandeira

Nosso passado

De absurdos gloriosos

Tudo que é gratuito e feio

Tudo o que é normal

Vamos cantar juntos

O hino nacional

A lágrima é verdadeira

Vamos celebrar nossa saudade

Comemorar a nossa solidão...

Vamos festejar a inveja

A intolerância

A incompreensão

Vamos festejar a violência

E esquecer a nossa gente

Que trabalhou honestamente

A vida inteira

E agora não tem mais

Direito a nada...

Vamos celebrar a aberração

De toda a nossa falta

De bom senso

Nosso descaso por educação

Vamos celebrar o horror

De tudo isto

Com festa, velório e caixão

Tá tudo morto e enterrado agora

Já que também podemos celebrar

A estupidez de quem cantou

Essa canção...

Venha!

Meu coração está com pressa

Quando a esperança está dispersa

Só a verdade me liberta

Chega de maldade e ilusão

Venha!

O amor tem sempre a porta aberta

E vem chegando a primavera

Nosso futuro recomeça

Venha!

Que o que vem é Perfeição!..