quinta-feira, 30 de julho de 2015

Avaliação de Sociologia (Segunda Série - Segundo bimestre 2014)

Correção da avaliação de Sociologia (Segunda Série - Segundo bimestre 2014) 


1. (CNDL) “Não é a tecnologia que atende às necessidade, como os meios de comunicação de massa geralmente nos fazem crer, e, sim, as necessidades é que são criadas para atender à crescente produção e à elaboração cada vez mais diversificada dos bens de consumo.” EXPLIQUE esta afirmação.

RESPOSTA: 
Para adquirir um bem, precisamos achar realmente importante possuí-lo. Nesse processo, a formação da opinião pública realizada pelos meios de comunicação, comandados por um número pequeno de pessoas que decidem o que vamos escolher, possuir e usar, colabora de forma vital para a criação de necessidades de uso de novos produtos. Esse processo de formação de opinião ocorre quando a opinião – que cada um possui como coisa exclusiva e genuína – é induzida, ou influenciada, pelos jornais, TV e outras formas de comunicação de massa.



2. (CNDL) IDENTIFIQUE qual é a finalidade da produção ideológica da ilusão social.


resposta da questão 2:
A produção ideológica da ilusão social tem como finalidade fazer com que todas as classes sociais aceitem as condições em que vivem, julgando-as naturais, normais, corretas, justas, sem pretender transforma-las ou conhece-las realmente, sem levar em conta que há uma contradição profunda entre as condições reais em que vivemos e as ideias.

3. Observe a imagem a seguir


(CNDL) Com base na imagem e em seus conhecimentos.  DEFINA o que é sociedade de consumo e o papel desempenhado pela propaganda nos dias atuais.





4. (CNDL) Estabeleça a relação entre a Escola de Frankfurt e a expressão indústria cultural



5. (CNDL) Observe a charge a seguir.
Disponível:http://framos.wordpress.com/2008/03/06
De acordo com a charge, quais são os novos mecanismos de dominação de um país sobre o outro?




6. (G1) “A indústria cultural não cessa de lograr seus consumidores quanto àquilo que está continuamente a lhes prometer. A promissória sobre o prazer, emitida pelo enredo e pela encenação, é prorrogada indefinidamente: maldosamente, a promessa a que afinal se reduz o espetáculo significa que jamais chegaremos à coisa mesma, que o convidado deve se contentar com a leitura do cardápio. [...] Cada espetáculo da indústria cultural vem mais uma vez aplicar e demonstrar de maneira inequívoca a renúncia permanente que a civilização impõe às pessoas. Oferecer-lhes algo e ao mesmo tempo privá-las disso é a mesma coisa”.
(ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento. Trad. de Guido Antônio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. p. 130-132.)


Com base no texto e nos conhecimentos sobre indústria cultural em Adorno e Horkheimer, é correto afirmar:
a) A indústria cultural limita-se a atender aos desejos que surgem espontaneamente da massa de consumidores, satisfazendo as aspirações conscientes de indivíduos autônomos e livres que escolhem o que querem.
b) A indústria cultural tem um desempenho pouco expressivo na produção dos desejos e necessidades dos indivíduos, mas ela é eficiente no sentido de que traz a satisfação destes desejos e necessidades.
c) A indústria cultural planeja seus produtos determinando o que os consumidores desejam de acordo com critérios mercadológicos. Para atingir seus objetivos comerciais, ela cria o desejo, mas, ao mesmo tempo, o indivíduo é privado do acesso ao prazer e à satisfação prometidos.
d) O entretenimento que veículos como o rádio, o cinema e as revistas proporcionam ao público não pode ser entendido como forma de exploração dos bens culturais, já que a cultura está situada fora desses canais.
e) A produção em série de bens culturais padronizados permite que a obra de arte preserve a sua capacidade de ser o suporte de manifestação e realização do desejo: a cada nova cópia, a crítica se renova.



7. (G1) A chamada Escola de Frankfurt marcou a Filosofia da primeira metade do século XX, tendo como temática chave a(o):
a) desestruturação das ideias herdadas do materialismo histórico.
b) crítica da indústria cultural e do capitalismo.
c) reestruturação do socialismo francês do século XIX.
d) dilema entre a ética e as políticas públicas liberais.
e) crítica da razão em moldes pós-estruturalistas.



8. (UFU) A ideia de alienação, segundo Marx, refere-se
I – à identidade entre os produtores e seus produtos.
II – à separação entre o trabalhador e o produto de seu trabalho, devido à divisão social do trabalho, e à propriedade privada dos meios de produção.
III- à separação do Estado como um poder autônomo, imparcial, acima da coletividade e que a domina.
IV- ao fato de o trabalhador não se reconhecer no produto da sua atividade.
a) I, III e IV estão corretas.
b) I, II e III estão corretas.
c) II, III e IV estão corretas.
d) II e IV estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão corretas.



9. (UFPA/2007) –  Tendo em vista as análises de Karl Marx e Friedrich Engels sobre o conceito de ideologia, é possível afirmar:
a) O conjunto de ideias da classe dominante é, em todas as épocas, o dominante. E quando uma nova classe passa a dominar, ela apresenta o seu interesse como o interesse de todos os membros da sociedade.
b) Um dos aparelhos ideológicos que reproduzem valores etnocêntricos das classes sociais dominadas é a educação. E quando a educação formal visa à educação política, há possibilidades de desenvolvimento que não se restrinja ao crescimento econômico.
c) A ideologia é determinante do modo de ser, pensar e agir de uma sociedade e possibilita a extinção das particularidades culturais por meio da relativização e da coligação, entre si, dos membros da classe política para se constituírem em grupo homogêneo e solidário.
d) A ideologia é uma noção universalmente desejada, pois propõe a neutralidade nas análises do processo de acumulação capitalista em escala global, e é um meio de escolher democraticamente as pessoas encarregadas de tomar decisões.
e) Das legitimações básicas do domínio, a liderança para o bem-estar para todos é aquela em que há autoridade pelo dom da graça. Essa liderança consiste na ideia de que a menor intervenção do poder público permite que as forças do livre mercado proporcionem o desenvolvimento e a intensificação das contradições sociais.



10. (Unesp 2013)  Uma obra de arte pode denominar-se revolucionária se, em virtude da transformação estética, representar, no destino exemplar dos indivíduos, a predominante ausência de liberdade, rompendo assim com a realidade social mistificada e petrificada e abrindo os horizontes da libertação. Esta tese implica que a literatura não é revolucionária por ser escrita para a classe trabalhadora ou para a “revolução”. O potencial político da arte baseia-se apenas na sua própria dimensão estética. A sua relação com a práxis (ação política) é inexoravelmente indireta e frustrante. Quanto mais imediatamente política for a obra de arte, mais reduzidos são seus objetivos de transcendência e mudança. Nesse sentido, pode haver mais potencial subversivo na poesia de Baudelaire e Rimbaud que nas peças didáticas de Brecht.
(Herbert Marcuse. A dimensão estética, s/d.)

Segundo o filósofo, a dimensão estética da obra de arte caracteriza-se por
a) apresentar conteúdos ideológicos de caráter conservador da ordem burguesa.  
b) comprometer-se com as necessidades de entretenimento dos consumidores culturais.  
c) estabelecer uma relação de independência frente à conjuntura política imediata.  
d) subordinar-se aos imperativos políticos e materiais de transformação da sociedade.  
e) contemplar as aspirações políticas das populações economicamente excluídas.

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